Você algum dia já sentiu como se aqui não fosse mais o seu lugar?
Já se pegou pensando que, talvez nunca tenha sido, e... na verdade sempre soubesse e apenas não queria ver?
É sempre nos momentos de maior intensidade emocional, e geralmente quando se sofre, que conseguimos nos ver sem filtros, sem máscaras. E não pense que isso é de todo ruim, pois há quem nunca se veja de verdade.
Que talvez estejamos todos programados e fabular sobre si mesmos e que o seu eu seja insustentável a si mesmo!
Que a vida é feita de objetivos ditados sutilmente a você.
Que ela não passe de uma farsa, que é menor que uma ilusão.
Consegues viver por muito tempo sabendo disso? Sentindo isso? E, sentir, traz a tona tudo de mais forte que jamais pudesse imaginar. E não soubesse como conviver com isso. Com o que é mais percebido como uma dor que não passa e não pode ser curada.
Sabes o que é isso?
Consegues perceber o quão sutil e mortificante é viver?
Não no sentido de caminharmos para a morte, mas de perceber que jamais fomos vivos?
Duvido que consigas sentir o que me é subjetivo, mas acredito que possas sentir algo próximo, algo em comum, pois se jamais fomos vivos, temos algo em comum. O fato de não viver.
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